Um grande amor não morre, apenas adormece...

Sou o silêncio necessário d'alma

Sou o silêncio necessário d'alma
Que foi você, viveu você e amou você

Sou sua indiferença, sou sua frieza, sou seu desprezo
Sou o acolhedor ávido da frialdade no seio desta tristeza
Sou o amor morto na tumba fria das decepções
Sou o guardador eterno daquele amor imutável de infância
Sou o milagre vivo destruído pela insensatez das suas verdades

Sou o silêncio necessário d'alma
Que foi você, viveu você e amou você

Sou a insignificância sólida da razão da sua inconsciência
Sou quem abafou a verdade acampando dela a tristeza
Sou quem queria ser maior do que seus sonhos e morreu
Sou quem te amou tanto engolido pela frieza do seu desprezo
Sou o milagre vivo destruído pela insensatez das suas verdades

Sou o silêncio necessário d'alma
Que foi você, viveu você e amou você

Mário Augusto de Souza

Nenhum comentário: