Um grande amor não morre, apenas adormece...

Regras da Vida


















Morro hoje na saudade de amanhãs,
Vivo agora na esperança daquele amor...
Perco-me nas horas, passam como segundos,
Nada prospera o mundo parou; tudo inerte...
Falta-me o complemento da alma, a metade,
Os sentidos estão possessos dos seus desejos,
Não tenho mais controle algum, estou entregue ao acaso...
O sofrimento é meu tempo, o meu espaço, o meu lugar... a minha nova morada.
Sou algo que não mais sou eu, sou a negação da racionalidade,
Sou controlado pela dor e comandado pela saudade,
Falta-me autonomia, falta-me vida!
Reagir é preciso, ouço sua voz ao telefone,
Choro minhas lágrimas pelo seu desprezo!
Mas abranda-me, suaviza-me a consciência e há reação,
Preciso me fazer necessário a minha vida,
Amar, amar a mim, trafegar na contra-mão dos meus sentidos... lutar!
Encontrar um novo abrigo para a dor com o seu próprio desprezo...
Se desprezado és, desprezado sente-se, desprezo possui!
Use-o na forma indireta dos seus sentidos, duplique seu eu, dobre seu amor,
Transforme-o e substitua pela metade vazia, complete-se!
Afinal tudo na vida, tem inicio, meio e fim... Tudo!!!
E nada, ninguém se faz exceção a essa regra da vida, absorva-a!
Faça das suas saudades momentos de felicidades... e não de tristeza,
Afinal se tens saudades é porque tivestes momentos plenos de felicidades...
Ninguém tem saudades do que não presta, materialize saudade com felicidade...
E volte a ser comandado pelo seu próprio amor! Ame-se!

Mário Augusto de Souza

Um comentário:

Oséias Pereira disse...

Olá,
parabéns pelo blog, gostei.
Aproveito para convidar para visitar o meu blog.
www.bonsfilmesgratis.blogspot.com
Espero sua visita.
Um abração.